Como colocar em palavras a indignação que eu sinto neste momento é um desafio... tentar equilibrar dentro de mim a boa imagem que eu sempre fiz de uma pessoa, como digna e correta, com atitudes mesquinhas e pequenas que ela tem tomado recentemente... Fico triste em saber que um dos meus exemplos de vida não viveu para atender ao padrão que eu criei usando esta pessoa como imagem...
A separação de um casal é sempre dolorosa e feia, entretanto, adotar medidas mesquinhas em relação a dinheiro contra uma mulher que sempre cuidou, amou, protegeu e defendeu a família é baixo e indigno...
Lamentavelmente durante todo este tempo em que ela esteve cuidando da família, nunca teve tempo para cuidar dela mesma e pensar que no futuro ela estaria só: não trabalhou por que o marido não queria que trabalhasse, depois não estudou porque estava cuidando dos filhos. Os filhos cresceram, o marido foi atrás de outras coisas que ele julgava mais atraentes... e ela ficou – ainda dependendo da ajuda financeira do ex...
Coloquei toda esta questão para dizer que uma mulher nunca deve depender de outros, especialmente nunca de um marido – li uma coluna da Danusa Leão por estes dias, onde ela falava justamente disso – da liberdade que a independência financeira trás para uma relação... além do que a dependência é humilhante..
Quanto a fabulosa mulher que eu mencionei acima... ela está amparada, tem filhos que a amam e que vão cuidar de qualquer coisa que ela precise e advogados que irão garantir todos os direitos que ela tiver...
Quanto ao ex em questão só colocou um abismo entre ele a família que diz amar, pois o amor por uma esposa pode acabar e casamentos não são para sempre, mesmo os que duram mais de 30 anos – entretanto respeito e atitudes de homem a gente sempre espera do pai que sempre amamos. Triste decepção
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Vida corporativa: insight 48532
Amigos queridos!!! Venho mais uma vez reclamar da realidade de nosso cotidiano profissional... eu sei, eu sei, estou me tornando repetitiva... mas o assunto é tão farto...
Vamos falar sobre a inconformidade com as regras... você tem que bater ponto...operário padrão, lindo!!! E depois você tem que compensar banco de horas que venha a ficar negativo... pois a empresa decide que não haverá expediente e lá está você devendo, mundos e fundos, a menos que você seja um escravo e não tenha hora para sair... como eu não faço hora extra, meu banco de horas negativo é praticamente um poço sem fundo...
Recentemente, fomos instados, pressionados, coagidos a fazer um plano de ação para compensarmos tais horas... eu estava disposta e inclinada a ignorar esta solicitação, mas infelizmente devido a colegas de trabalho com uma vocação extrema para cumprir qualquer ordem que lhe sejam dadas (podemos vir a falar deles no futuro) que rapidamente produziram suas versões – lá fui eu pensar numa forma de ajustar a questão:
Trabalhar mais 110h de agosto até o final do ano, com a seguinte agenda diária: levantar cedo, fazer mamadeira, trocar a filhota, arrumar bolsa para escola, fazer café, tomar café, dar café para a filhota, trocar fralda de novo(normalmente)...levá-la na escola e vir trabalhar e ao final do dia pegar o bebê na escola impreterivelmente até as 19h...
Me comprometi em reduzir meu horário de almoço para 30 minutos diários... já de antemão informo que não está dando certo... fazer o que? Compromisso não significa promessa – é mais como um EU VOU TENTAR, vou fazer o possível, estou tentando ao máximo, está na minha lista de prioridades...
Para o ano que vem já espalhei aos amigos a fórmula de como iremos compensar os feriados antecipadamente, trabalhando um pouco mais todos os dias para evitar a perturbação dos chatos de plantão...
Vida corporativa,,,, nem o Dilbert consegue...
Vamos falar sobre a inconformidade com as regras... você tem que bater ponto...operário padrão, lindo!!! E depois você tem que compensar banco de horas que venha a ficar negativo... pois a empresa decide que não haverá expediente e lá está você devendo, mundos e fundos, a menos que você seja um escravo e não tenha hora para sair... como eu não faço hora extra, meu banco de horas negativo é praticamente um poço sem fundo...
Recentemente, fomos instados, pressionados, coagidos a fazer um plano de ação para compensarmos tais horas... eu estava disposta e inclinada a ignorar esta solicitação, mas infelizmente devido a colegas de trabalho com uma vocação extrema para cumprir qualquer ordem que lhe sejam dadas (podemos vir a falar deles no futuro) que rapidamente produziram suas versões – lá fui eu pensar numa forma de ajustar a questão:
Trabalhar mais 110h de agosto até o final do ano, com a seguinte agenda diária: levantar cedo, fazer mamadeira, trocar a filhota, arrumar bolsa para escola, fazer café, tomar café, dar café para a filhota, trocar fralda de novo(normalmente)...levá-la na escola e vir trabalhar e ao final do dia pegar o bebê na escola impreterivelmente até as 19h...
Me comprometi em reduzir meu horário de almoço para 30 minutos diários... já de antemão informo que não está dando certo... fazer o que? Compromisso não significa promessa – é mais como um EU VOU TENTAR, vou fazer o possível, estou tentando ao máximo, está na minha lista de prioridades...
Para o ano que vem já espalhei aos amigos a fórmula de como iremos compensar os feriados antecipadamente, trabalhando um pouco mais todos os dias para evitar a perturbação dos chatos de plantão...
Vida corporativa,,,, nem o Dilbert consegue...
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Parabéns o projeto é seu...
Aqui estou novamente para reclamar mais um pouquinho sobre a comédia corporativa...
Quem já não esteve na seguinte situação: xxx tenho um projeto para você, seus olhos brilham imaginando que finalmente você terá alguma coisa interessante e desafiadora para fazer... e cheio desse entusiasmo infantil você diz... que ótimo, conte comigo... e recebe o FABULOSO projeto...
Lamento informar... mas se alguém passou para você fazer é porque não era interessante o bastante para a pessoa que lhe passou fazer ela mesma...
Mas mantendo aquele entusiasmo infantil a que me referi, você começa a estudar sua nova atribuição, para descobrir que tem mais furos que um queijo suíço, já está em andamento e correndo pobremente ou o que é pior: já aconteceu e agora alguém tem que fazer a prestação de contas – adivinha quem?????
Depois da desilusão amorosa, resta a você respirar muito fundo... Recomendo que o faça diversas vezes e tente destrinchar o frango....
Boa sorte e não chore,,, não vai adiantar nada e ainda vai pegar mal...
Quem já não esteve na seguinte situação: xxx tenho um projeto para você, seus olhos brilham imaginando que finalmente você terá alguma coisa interessante e desafiadora para fazer... e cheio desse entusiasmo infantil você diz... que ótimo, conte comigo... e recebe o FABULOSO projeto...
Lamento informar... mas se alguém passou para você fazer é porque não era interessante o bastante para a pessoa que lhe passou fazer ela mesma...
Mas mantendo aquele entusiasmo infantil a que me referi, você começa a estudar sua nova atribuição, para descobrir que tem mais furos que um queijo suíço, já está em andamento e correndo pobremente ou o que é pior: já aconteceu e agora alguém tem que fazer a prestação de contas – adivinha quem?????
Depois da desilusão amorosa, resta a você respirar muito fundo... Recomendo que o faça diversas vezes e tente destrinchar o frango....
Boa sorte e não chore,,, não vai adiantar nada e ainda vai pegar mal...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Eu Odeio meu Chefe
Bem além de eu não ser a única a odiar o meu chefe... odiar o chefe é um sentimento arraigado em nossa cultura, onde sempre tentamos culpar os outros pela vida miserável que levamos... isso não isenta meu chefe de ser uma criatura pouco gostável... mas continuando.... não devemos dar esse poder aos outros...
De nos incomodar, tirar nosso equilíbrio, de nos tirar do sério com babaquices destinadas apenas a dar a impressão de que eles são importantes e nós não... morram!!!
Eu sou mais eu!!! Sou competente, inteligente e articulada... estou um pouco impaciente com vida corporativa, não eu to de saco cheio mesmo – mas ainda não tive coragem de empurrar a vaquinha no precipício e mudar de vida de vez – meu santo marido está me esperando com tudo prontinho para uma nova atividade.
Mas devido a minha educação proletária: o homem precisa ter um emprego formal para ter segurança, o mundo vai acabar se você não se aposentar pelo INSS, inferno.... empreendedorismo e iniciativa própria ficam difíceis nestas bases... vou protelando a mudança e ficando nesta rotina chatinha... de culpar outros e desperdiçar tempo da minha vida convivendo com certas pessoas que deveriam pelo menos estar me pagando regiamente para eu ter que aturá-las...
Aos meus amigos que estão começando suas carreiras, pensem muito bem se ter um emprego é realmente o que lhe trará satisfação na vida...
Alguém já me disse que trabalho é apenas a forma de alcançar as coisas que realmente lhe dão prazer... um meio para um fim e que não devemos tentar encontrar a felicidade nele e apesar de achar que este pensamento é libertador eu bem que gostaria que fosse diferente... deve ser a mentalidade proletária novamente...
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